terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O que é o amor




Embora a ciência tente explicar e eu tente entender, jamais conseguiremos compreender o poder, a magia, a inconstância, a inconseqüência, a pureza ou a loucura que é este sentimento.
Artistas escreveram, cantaram, pintaram, esculpiram, filmaram ou ensaiaram sobre ele; filósofos lucubraram, psicólogos tiveram “insight”, cientistas fizeram experiências, mas apenas os que amaram ou amam conseguem sentir o que é o amor. Talvez não consigam descrevê-lo, pois pode ser inexplicável, inenarrável, incomensurável, inesquecível enfim, faltam adjetivos para classificá-lo.
Mas porque classificar se o que importa é sentir. Sentir que existe algo que nos faz melhor, nos anima, nos eleva, nos ajuda e nos faz viver. Sim viver, só vive quem ama, seja o que for que ame, o amor é que te manterá vivo. Mesmo que o inexorável tempo acabe por reduzir ou subtrair toda a essência do sentimento, as lembranças restarão, e todas as vezes que as congruências neurais ativarem os recôncavos cerebrais, acidentalmente, ou a procura de bons momentos, o amor florescerá em fascinantes reminiscências elevando o ser novamente a plenitude da alma.
Por isso, mesmo não entendendo ou sabendo que nunca entenderei o melhor que posso fazer é incentivar as pessoas a amar, a sentir o amor, a viver o amor, a viver pelo amor. NELSON DE MELLO

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