quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Pensamento do dia

Um grupo só é forte quando a integração e o ganho coletivo superam as diferenças individuais

sábado, 17 de outubro de 2009

Tem amor na rede?


Dias atrás eu falava em uma cidade sobre “as bases neurobiológicas da paixão; onde reviso as características puramente biológicas que nos fazem sentir atração por alguém”. Logo depois recebi um e-mail de uma acadêmica que participou da palestra com uma indagação que transcrevo a seguir:
Nos dias atuais é comum as pessoas se relacionarem virtualmente, diante disso gostaria de saber como ficam os ferômonios (olfato) na conquista? Neste caso eles não seriam determinantes?
Isso me fez pensar e respondi assim:
Bem, a tua pergunta é algo que derruba tudo o que eu falei sobre a característica animal que nos instiga durante o contato pessoal a partirmos para a conquista e privilegia apenas a imaginação. Isso ocorre porque as pessoas não cheiram ou vêem o outro, elas apenas constroem figuras daquilo que imaginam e, nessa imaginação tudo é possível. Por isso, os romances são bem tórridos e às vezes apaixonantes, considerando que não existe nenhuma negativa. Na rede os personagens que estão do outro lado da telinha se permitem tudo, tanto em relação a si mesmos tanto quanto as expectativas do outro.
Logo, eu construo o meu personagem baseado na expectativa do outro e ai tudo dá certo. Entretanto, quando se encontram a realidade pode ser cruel. Apesar disso, existem alguns casos onde os encontros superam as expectativas. Nesses casos não ocorreu muito a utilização de personagens, as pessoas foram mais verdadeiras e agora os instintos estão pré-determinados na conquista daquela pessoa já escolhida.
O problema é que muitas pessoas agem no presencial como se estivessem atrás de um computador, pois constroem personagens e agem de acordo com o estabelecido em seu “enredo”. Em alguns casos essas pessoas acabam nos enganando e temos a impressão de estarmos com uma pessoa, e com o tempo descobrimos que estávamos “dormindo com o inimigo”. Portanto, não podemos ser totalmente racionais para sentir os prazeres da paixão, por outro lado não podemos ser totalmente sentimentais para não cairmos na incapacidade total de analise. Então: até no amor equilíbrio é tudo.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pensamento do dia

O contrário do amor nao é o ódio é a indiferença!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Pensamento do dia

Guardar rancor é tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra! Shakespeare

O que é amar?



Esses dias uma moça me falou que amava o namorado dela, então eu indaguei-a sobre o que significa amar alguém.
Então ela me devolveu a questão e perguntou: e para você o que é amar alguém? Pensei, e comecei a definir o amor.
Porém a questão era direta, não perguntou o que é amor, mas sim o que é amar. E embora, uma palavra seja derivada da outra, podem ser diferentes.
Eu as separei colocando amor como o sentimento e amar como o verbo, a ação.
Amar é entregar-se, dedicar-se, envolver-se, estar disposto a... Enfim, amar é atingir a plenitude da satisfação por fazer outra pessoa sentir-se amada.
Logo me perguntei: se amar é tudo isso, será que as pessoas amam mesmo?
O “eu te amo” é tão popular e talvez, tão falso ou cínico, quanto o “bom dia”. Pois as pessoas dizem “eu te amo”, mas não demonstram amar, considerando que não praticam os atos que revelariam o que seria este verbo. Falar é fácil, viver é difícil.
Então me perguntariam: as pessoas não amam mais? Respondo: amam sim e de maneira intensa, porém a insegurança e o medo de sofrer fazem com que elas sufoquem os atos que evidenciariam este “amar” e com isso, não vivem a plenitude deste nobre sentimento, que infelizmente não é para todos.
Por isso, se você diz “amar”, mostre. Assim, verá que mesmo nem todos reconhecendo, você, sentir-se-á regozijado com a beleza dos atos de amor, e com o tempo poderá se acostumar com estes atos, e eles farão de você uma pessoa cheia de amor.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Pensamento do dia

O amor de verdade se manifesta nos detalhes

domingo, 4 de outubro de 2009

...Pátria amada Brasil!!!



Nesta semana tive a grata satisfação de ver o povo brasileiro sentir orgulho do seu país pela conquista da oportunidade para sediar os jogos olímpicos de 2016.
Minha educação fundamental ocorreu no período em que a ditadura militar governava o Brasil, em virtude disso, havia uma maneira diferente de educação em ralação a pátria e seus valores. Cantávamos o Hino Nacional e os demais hinos todos os dias nas escolas e tínhamos uma disciplina chamada Educação Moral e Cívica, onde conhecíamos as formas de governo, os símbolos nacionais e mais algumas coisas de pátria e mundo.
Mas o que mais me chamava a atenção era cantar o Hino Nacional, desde aquele tempo até hoje, me arrepia quando escuto aquela triunfal melodia. Pena que isto ocorra na maioria das vezes em relação a atividades esportivas e não em relação aos valores da Pátria. Primeiramente, o sentido de pátria acabou; hoje só se tem o sentido de país, e a pátria é muito mais que um pais, é uma nação e nação não são os políticos, não é a Globo, nação é o povo, são os costumes, as tradições, as artes, os esportes.
Hoje, um adolescente não canta mais o Hino Nacional com respeito, aliás, ele acha que se estiver respeitando o país estará acobertando as mazelas que existem aqui. Na verdade isso é um grande engano, pois respeitar a pátria é respeitar o vizinho, o professor, o trabalhador, respeitar o patrimônio público. Uma grande diferença que existe entre as nações consideradas desenvolvidas e as outras não é somente o dinheiro, mas a educação. Pois as pessoas têm uma noção do público diferente da nossa; aqui o que é publico não é de ninguém; lá o que é publico é de todos. Você acha que as pessoas cuidarão do que é de todos ou do que é de ninguém? Caso o Brasil conseguisse retirar 10 bilhões de barris de petróleo por dia da camada pré-sal e o produto interno bruto aumentasse a ponto de a renda média do brasileiro passar para R$ 5000, 00 o país não mudaria em nada no sentido de pátria. Pois para mudar isso é só com educação e para conseguir esta façanha precisamos de gerações e não de alguns anos.
Por isso, vou levar comigo o orgulho de ser brasileiro, não pelas agruras que enfrentamos todos os dias, mas pela capacidade que a nação brasileira tem de se mostrar capaz de sobreviver a tudo. Somos explorados há mais de 500 anos e ainda estamos em pé, primeiro pelos portugueses, depois pelos ingleses, americanos e nas últimas décadas por uma infinidade de governantes incapacitados e inescrupulosos. Se apesar disso estamos aqui, é porque somos muito bons mesmo.
Que venha o mundo admirar nosso povo em 2014 na copa do mundo e em 2016 nas olimpíadas, então eles verão o que é ‘morar em um país tropical.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Pensamento do dia

Amar é arte de se entregar sem se perder

Será que ele ainda me ama?



Muitas vezes reclamamos com a pessoa amada sobre a forma de demonstração de sentimentos que ela tem por nós, principalmente as mulheres em relação aos homens. Isto pode levantar suspeita sobre a existência ou não deste sentimento ainda. Por isso, precisamos pensar um pouco em, como as pessoas são para então percebermos a forma de demonstração de amor delas nos atos do cotidiano.
Precisamos periodicamente ouvir os famosos “eu te amo” e não somente “eu também”, isto promove uma ativação de mecanismos de recompensa cerebral dando-nos uma sensação de bem estar. Entretanto, a melhor forma de demonstração de sentimentos é através dos atos e, isso o homem faz bem, porém nem sempre é compreendido, considerando que ele faz as coisas as quais na visão dele são importantes para ela. Isso ocorre porque o homem mantém a característica evolutiva de proteção e sustentação. Portanto, para o homem é uma demonstração maior de amor por ela, trazer um microondas novo, do que comprar um pacote de final de semana em um hotel para os dois. Assim como para ele, é uma demonstração de amor preparar um jantar romântico com uma lingerie sexy e dar evidencias de uma tórrida noite de amor do que deixar a mala dele pronta quando for viajar.
Então a forma de manifestar os sentimentos pode variar e devemos perceber isso, precisamos conhecer nosso par e também suas necessidades para suprirmos, mesmo considerando isso não tão importante para nós. Logo, a nossa cumplicidade deve impulsionar a percepção a fim de proporcionarmos o melhor para a pessoa que escolhemos ser nossa “outra metade”. Semelhantes a políticos que precisam parecer honestos além de ser, precisamos demonstrar nosso amor além de amar.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Pensamento do dia

A informação é cúmplice da democracia.

Cada povo tem o governo que merece!



Quando lemos nos jornais ou assistimos um noticiário de TV, é impossível a qualquer pessoa de bem não se indignar com as mazelas protagonizadas pela nossa classe política. Deste as mais antigas “raposas” como José Sarney, ou qualquer um dos novatos vivem em um mondo à parte daquilo que é real. Sentem-se intocáveis e alheios aos olhos da sociedade, a não ser quando é para votar algo de seus interesses ou atacar algum adversário momentâneo ele usam o jargão: porque a opinião pública deseja, mas quando é para fazer algo em prol da comunidade esta “opinião pública” nem é citada. Tanto é verdade, que dias atrás um nobre deputado disse “estou me lixando para a opinião publica”, depois se arrependeu e pediu desculpas, por ter falado a verdade. Bem, o que acabei de relatar é notório, então eu pergunto: por que isso não muda?
Tento responder; Não muda porque o congresso é o retrato de sua sociedade e no Brasil não é diferente, pois nossa característica de tentar levar vantagem em tudo nos qualifica como um nobre deputado. Desde o sinal fechado que eu “furo” até o troco errado que recebo e não devolvo me faz um individuo “descumpridor” da lei ou quebrador de decoro ético. Então posso dizer que existem pessoas que são pobres porque não tiveram a oportunidade de roubar para enriquecer e se tivessem assim fariam, ou se estivessem “lá” fariam à mesma coisa que estes fazem. De modo que o Congresso Nacional é o retrato da sociedade brasileira, que infelizmente você e eu fazemos parte e todos sabemos como mudar isso, pena que somos poucos.