sábado, 15 de maio de 2010

O que é rápido é intenso


Você já não se perguntou por que certas coisas que são intensas acabam tão rapidamente?
Parece que a resposta esta intrínseca na própria pergunta, por ser rápida é intensa.
Sempre que vivemos algo com muita intensidade, como a paixão, a tendência é a autofagia e um fim precoce. Não estou dizendo que tudo o que é intenso acaba logo, pode não acabar jamais, porém, reduz a intensidade por questões lógicas e naturais (vide: pra que serve a paixão, neste blog). Deixe-me tentar dar um exemplo que talvez esclareça um pouco, ou não. Até hoje não ouvi nenhuma pessoa que conheceu a cidade de San Francisco (California, EUA) e não falou que ficou encantada com suas maravilhas. A Golden Gate Bridge, Lombarde Street, Cable Car Ride, Alcatraz e outras belezas a tornam uma das cidades mais visitadas da costa oeste americana. Além disso, quando as pessoas lêem sobre a iminência do desaparecimento da cidade causado por um terremoto (pois está localizada próxima da “San Andreas Fault” uma falha geológica famosa por produzir terremotos de grandes intensidades), a cidade torna-se mais atraente ainda, pois pode ser a ultima vez que a visitemos. Porém, como nós sabemos que algo acabará e por isso, vivemos intensamente? Quem me dera responder ou explicar esta questão. Portanto, já que não sabemos, vamos viver todos os encontros e todos os momentos como se fossem únicos (e de fato são) não deixando que a nossa razão nos tire o melhor da vida por medo de arriscar (parece auto-ajuda não é?). Vamos aproveitar o momento com a pessoa que escolhemos, vamos viver este momento como se não tivéssemos outra oportunidade de estamos juntos, assim conseguiremos viver intensamente nossas alegria e reduzir as frustrações. Estar com quem nos dá prazer é incrivelmente maravilhoso, entretanto, muitas vezes não valorizamos estes momentos e deixamos que insignificâncias (implicâncias) acabem por causar mal estar em vez de prazer e contentamento. Fale do seu amor da sua paixão e viva o seu sentimento como se fosse a primeira e a última vez, sempre! Sei que estou sendo otimista demais, mas não custa tentar. Boa sorte! NELSON DE MELLO

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